quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A Homeopatia no Combate à Violência e a criminalidade



Municípios de RMBH já conseguiram reduzir o número de mortes violentas após de implantação de Políticas Públicas com a utilização dessa ciência.

Frente ao clima de insegurança que assola o País, devido aos fatos que tomaram conta do noticiário no último mês, fica a dúvida por parte da sociedade e dos representantes do Poder, nas três esferas de governo, sobre como agir e a quê ou quem recorrer. Dessa forma, a homeopatia surge como uma terapia que pode auxiliar no tratamento, inclusive, de desvios de conduta e alcançar o equilíbrio emocional, a armonia, bem como reduzir significativamente os índices de violência e criminalidade. Também pode destraumatizar e rearmonizar a população vítima da violência.

Munícipios da região metropolitana de Belo Horizonte (Minas Gerais), possúem experiências exitosas e pioneiras na utilização da homeopatia para o combate à criminalidade. Na cidade de Santa Luzia, localizada a 27 km de Belo Horizonte, o Poder Municipal, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), implantou desde 2002 uma Política Pública Municipal de terapias integrativas. A medida gerou em 2009, a redução de duas mortes violentas por dia, para dois casos ao mês. Ao todo já foram realizados cerca de 180 mil atendimentos em Santa Luzia, primeiro município do Estado de Minas Gerais a apostar na homeopatia para solução de problemas sociais.

De acordo com o professor e diretor da Associação dos Terapeutas, Naturistas e Energéticos, José Alberto Moreno, sem medidas inovadoras a violência se torna um problema capaz de contaminar outros campos da sociedade. "Para redução da violência em grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, onde mortes nas favelas, nos estádios, e nas estradas são frequentes, a utilização da homeopatia pode ajudar. Dessa forma o Brasil se tornaria um modelo de país organizado, pacífico e sem violência", explica.

Moreno alerta que, apesar de não apresentar contraindicação, a homeopatia deve ser utilizada sob orientação de um profissional da área.

domingo, 26 de setembro de 2010

O que é Homeopatia?

O termo Homeopatia foi criado por Hahnemann. Tem origem grega e significa "doença semelhante".

Cristiano Frederico Samuel Hahnemann nasceu na Alemanha, em 10 de Abril de 1755 e faleceue em Paris em 2 de julho de 1843. De origem humilde, estudou medicina em Leipzing. Após vários anos de clínica, viu a impossibilidade de aliviar os males daqueles que o procuravam, desistiu de praticar a medicina, dedicando-se a traduzir livros. Ao traduzir um livro inglês, ficou admirado com os sintomas produzidos pela China do Peru quando tomada em quantidades excessivas (intoxicação). O que impressionou foi o fato de que esses sintomas eram iguais àqueles produzidos pela malária, moléstia para a qual a china é indicada até os dias de hoje para seu tratamento. A partir daí, imaginou a possibilidade de outras substâncias terem as mesmas propriedades, ou seja, produzir sintomas que curem sintomas parecidos das doenças naturais. Isto foi descrito mais tarde como Lei dos Semelhantes.


A afirmativa de que se pode curar doenças através dos semelhantes é muito antiga. Hipócrates escreveu que existiram duas formas de curar: pelos semelhantes e pelos contrários. Coube à genialidade de Hahnemann sintetizar e operacionar a homeopatia, que em 2010, completa 200 anos.

A consulta homeopática caracteriza-se por ter uma extensão maior do que a consulta tradicional, pois, além de serem feitos os diagnósticos normais, ainda procura-se encontrar o medicamento específico para o paciente. A homeopatia trata o doente e não a doença.

Ao médico homeopata também interessam os sintomas psíquicos de seu paciente, isto é os referentes ao comportamento em família ou socialmente, suas ansiedades, angústias, medos, tristezas e alegrias, sensações diferentes, etc. O médico homeopata perguntará sobre o sono, sonhos, sobre a alimentação do paciente, como ele gosta dos alimentos e dos temperos. Perguntará também como reage ao clima. Enfim para chegar ao diagnóstico correto do paciente e, consequentemente, do medicamento homeopático mais indicado, será preciso conhecer as características físicas, e psíquicas desse determinado paciente.

Como qualquer outro médico, o médico homeopata não só pede exames como a opinião de outros colegas especialistas , a fim de firmar o diagnóstico clínico mais correto possível.

A medicina homeopática, de maneira alguma, é mais lenta para tratar doenças. O que ocorre é que, como a homeopatia se preocupa com as causas que levaram o indivíduo ao desequilíbrio, tem-se a falsa impressão de que os medicamentos homeopáticos são lentos em sua atuação. Mas sua ação é notada instantaneamente.

O surgimento das especialidades dentro da medicina deve-se ao fato de que a quantidade de informações específicas passou a ser tão grande que um indivíduo somente não poderia abarcá-las integralmente. Assim, subdividiu-se o ser humano em várias partes e órgãos para que se pudesse conhecê-lo em várias partes para que se pudesse conhecê-lo melhor. Apesar de representar um grande avanço deve se lembrar de que o ser humano é um todo indissociável. A homeopatia, entendendo o ser humano como um todo e utilizando-se disto para medicar o paciente, não evita a opinião dos especialistas (ginecologistas, urologistas, cardiologistas, oftamologistas, etc.) para esclarecer o diagnóstico clínico.

A Homeopatia foi reconhecida como especialidade médica a partir de 1980 tanto pelo Conselho Federal de Medicina quanto pela Associação Médica Brasileira. A Associação Médica Brasileira representa os médicos homeopatas no Brasil e exterior. Para ser homeopata, o médico precisa participar de um curso de especialização com 3 anos de duração. Já existem várias faculdades de medicina que oferecem cursos de informação sobre homeopatia (optativos) de 60 horas de aula durante o curso de formação médica. Apesar do reconhecimento como especialidade e de existirem milhares de médicos homeopatas em todo o Brasil, ainda não é oferecido um atendimento homeopático em grande escala na maioria dos serviços públicos de saúde, mesmo que a população ao usar os remédios homeopáticos, comprove sua eficácia.

- Finisia Rita Fideli é médica homeopata há 27 anos e possui dois consultórios na cidade de São Paulo.